30 de novembro de 2009

not

hoje fiz uma curva apertada e dei de cara com a realidade - a minha.



não há qualquer coisa que diz que quando encontramos o nosso sósia, aquele que existe algures neste mundo, uma das "strings" (da string theory) quebra-se?



não?



não interessa. faz sentido para o estado "neura em estado avançado" de que padeço agora.



Regra nº 1. evitar curvas apertadas;

Regra nº 2. evitar fitar a realidade nos olhos;

Regra nº 3. manter os olhos fechados a qualquer tentativa de "awakening" por parte da vida.



a vida é um cirurgião de pinças afiadas que nos abre as feridas com a abilidade de um talhante

29 de novembro de 2009

aftermath

hoje foi o dia a seguir a ontem.

é que qualquer semelhança seria pura coincidência, e eu não acredito em coincidências.

a criança pediu-me para "pôr" o natal aqui em casa, e eu, sem o mínimo espirito natalício, fiz-lhe a vontade.

não tá mal, mas como não tou lá ainda, sinto-me como se tivesse uma mini Las vegas dentro de casa.

agora, que batem as meias-noites, vou ali num instante e já não volto.

28 de novembro de 2009

dia muito buondi



perfect

o tão esperado dia 27 chegou, e foi, em toda a sua plenitude de 24h, perfeito!

nada como duas xepas-administrativo-digitais em estado de loucura para saberem como aproveitar o dia de liberdade condicional da vidinha da treta!


começou com o café à beira-mar. nada mais perfeito! o tio deus foi um querido e meteu uma cunha com são pedro que mandou vir sol absoluto e vento negativo - uns queridos!


ao clube das gajas, juntou-se o nosso dearest piri, que tinha acabado de vir do ER, onde tinha deixado seu I.phoders ligado às máquinas. cafés pá mesa, veneno ali, todo destiladinho.

sol, sempre lá!

depois de um almoço com os halfaces da nossa vida, noutra esplanada não tão à beira mar plantada, foi tempo de dar uma ou outra atenção à xepisse, tipo à laia de "sei que estás ai".

no meu caso, ainda fui ali num instante fazer uma frequência de 2h e 5m, e ódepois foi a preparação em grande fúria para a loucura da noite que se avizinhava.

entre "estica aqui o cabelo" e "estamos boas comó milho", saímos poderosas em direcção ao largo 2, onde uns Bailey's nos esperavam já. trá-lá-lá, conversa com dearest piri, e à hora marcada, off we went para dá-le nos vampiros e lobos.

delicioso, mas não tão delicioso como o outro. delicioso porque os biceps estavam lá - todos! delicioso porque a bem da verdade já tinhamos visto o filme antes, num site pirata perto de si, e o que queríamos mesmo era agora apreciar a coisa com mais qualidade e em ecrã gigante.

sim, que eles os há com tudo no sitio - "louvade"...- e muito embora, em alguns países seja crime, cá pra mim crime seria aquilo que eu faria...se me deixassem. ora, adiante!

a noite terminou como realmente teria de terminar.
driving. tipo, às voltas de carro por pdl - vazia por sinal - enquanto especulávamos sobre o quão bom é ter 35 e ainda conseguir manter uma mente de 17 - quando tal é necessário. a bem dizer especulávamos sobre mais coisas, coisas essas que envolviam canastene e halibut, mas isso são as tais histórias que não se podem contar aqui porque eu não tenho o "parental control" activo...cof cof..

03.16m da manhã

hoje é um novo dia, e a realidade já aí está, a puta, mas ontem o dia valeu.
é bom passar pelas coisas com a sensação de "been there, done that".








balzac club - private


a manhã


a saída


as pantufas, versão stylish, que gaja que é gaja pantufa-se de saltos!

24 de novembro de 2009

friend-in-the-ship

há muito ano que não tinha uma amizade como esta que tenho com M.
daquelas coisas que surgiram do nada, sem planos, mas que tem tudo lá.
isto de ser trintona com olho pa coisa, tem muito que se lhe diga, e nós, temos sempre muita coisa para dizer.

por muito que não se queira, hoje em dia as amizades são baseadas no queremos que os outros pensem de nós. até podemos relacionarmo-nos a um nível mais íntimo, mas a questão da imagem está sempre lá.
com M acho que passámos por cima disso.
eu nem sei explicar muito bem, mas a verdade é toda a gaja precisa duma gaja que partilhe da mesma loucura.

e acho que M é a minha gaja.

este post tá para lá de rudimentar, e nem sequer tem uma proza bonita para emocionar, (tendo em conta o título) mas é que eu nem me sei exprimir muito bem, neste caso.

parece que tenho 17, com a experiência de 34.

a ver se vou googlar umas frases giras para pôr aqui, e ódepois tento de novo.

20 de novembro de 2009

practice

no próximo dia 27, eu e M temos uma noite planeada.
explicado que já foi, neste mesmo blog (search it, please), a razão da loucura, estivemos hoje a estrurar o rol de bocas "à la trolha style" que vamos atirar durante a exibição de biceps e troncos marmóreos do dia em questão.
deixo só uma pequena amostra:

"Foste à tropa amor? É que já marchavas…"
"Não te esqueças do meu nome que mais logo vais gritá-lo" ( divino!)
"Se o teu pai for tão bom como tu… não há problema, diz-lhe que venha também"
"Se é verdade que somos o que comemos, eu amanhã podia ser tu" (esta é precious!)
"Come to me, que eu como-te a ti" (AHAHAHAH)
"És tão bom actor como “a três”

"é nosso senhor no céu e tu na terra"

"Só queria que fosses uma pastilha elástica para te comer o dia todo, coisa boa"

ahahahah


19 de novembro de 2009

NÃOTOUTÓVIR

mesmo, M.
não te estou a ouvir quando mencionas "intremédios" vs "intremédios".

é que não te ouço!

quem és, e o que fazes nos meus comentários?

...humf...

18 de novembro de 2009

ortograPHia



que é essa merda de andar sempre a corrigir as cenas ortográficas duma gaja?!?!?

íntima fracção

é ir ao site do expresso ouvir.
ouvir.
ouvir.
(podia ter posto o link, mas agora não me lembro como é que isso se faz)

ouvir
ouvir
ouvir

16 de novembro de 2009

cold

vou-me ali ao sotão buscar o endredon de penas que já tremo as beiras com este frio.

dasse...

13 de novembro de 2009

the kindness of strangers

sexta-feira 13.

hoje foi um dia comum, normal mesmo, e sem nada a relatar.
nada a não ser uma situação que me deixou, por momentos, a gostar um bocadinho mais da raça humana.

depois de almoço estava incumbida das tarefas de backoffice, as quais requerem "trabalho exterior". Como estava de carro, e o estacionamento em PDL é mais difícil que em Campo de Ourique, andava às voltas para estacionar. Quando vi uma senhora de chave na mão, em direcção a um veículo automóvel, fiz como toda a gente: pisca à direita e parei. o acompanhante da tal senhora olhou para mim, e depois de ir ao carro, voltou com um tiket de estacionamento. não disse nada, entregou-mo e voltou para o carro, que estava já de saída deixando-me um lugar perfeito para estacionar mesmo em frente aos CTT.

não só me deu lugar, como me deu o resto do estacionamento pago.

e nem me conhecia.

já me tinha esquecido que as sextas-feiras trezes são sempre dias peculiares, pelo menos para mim.

12 de novembro de 2009

o musicol do momento

agora não tenho tempo de escrever mais nada que tou de perninha esticada no sofá, mas deixo este belo musicol que me tem encantado nas últimas horas.

8 de novembro de 2009

sobre o que somos

"é uma infelicidade que existam tão poucos intervalos entre o tempo em que somos demasiados novos e o tempo em que somos demasiado velhos."

montesquieu

5 de novembro de 2009

o infra-citado

ainda a respeito dos crepúsculos e companhia lda., eu e M resolvemos que iríamos reescrever o livrito, mas desta feita em versão sof-porn.

é que não há pachorra para o puritanísmo americano!

um vampiro...virgem?

quersedizer, tá uma miuda ali com as hormonas aos saltos e "só depois do casamento"?

Oh Sôdona Stephanie Meyer, atão?

ele é cabeceiras de camas partidas, almofadas mordidas e depois nada?

oh Stephanie, querida, tu desculpa lá mas não.

o clube de Balzac

já estou naquela faixa etária que se dá ao luxo de rever a adolescência com um saudosismo sapiente.
sim, daquele que nos diz " eishh...o que tu sabes já a mim me esqueceu..."

recentemente, contagiada por uma amiga cujo nome não será revelado mas que podemos chamar de M, entreguei-me à leitura do livro crepusculiteiro.
sempre fui fã da mistica vampiresca, do dark side, e do "let me suck your blood", de modo que dei-lhe na história e fui querendo sempre mais.

eu e M, em loucura de idade balzacquiana, fizémos a ronda dos 4 livros numa semana. uma media de 600pgs por cada 2 dias. uma maratona!

é facto que o visionamento do filme ajudou à caracterização das personagens, e verdade seja dita, ele há-os com tudo lá!
é quase crime, mas o puto vampiresco tá com tudo em cima e ficaria lindamente no sofá branco lá de casa...tipo, chega uma gaja e ele está ali, sossegadinho. só para olhar...ou não, mas isso são outras histórias e não tenho o parental control activo neste blog!

adiante.

dizia eu que a leitura foi feita e há que reconhecer que, longe da histeria teen que por aí abunda, as amigas balzaquianas foram infectadas pelo virús do "há 15 anos atrás"...

longas cafezadas à beira mar deram lugar a uma entrada gratuíta na maquina do tempo, e tudo foi posto em prespectiva. os lobos e os vampiros of ower lives.

não. não houve erros nas escolhas. tudo aconteceu como devia.

já não existem lugares para os "e se's" nas nossas vidas.
esses já estão preenchidos com os "de certeza".

e agora, felizes e contentes, vamos reservar bilhete no próximo dia 20, só para ver biceps e paisagens italianas, enquanto comemos pipocas e bebemos a coca-cola.
sou capaz até de levar as pantufas, para o cenário ser perfeito.

3 de novembro de 2009

2 de novembro de 2009

memory deleted

estou à porta.estou mesmo do lado de fora daquele quarto que guardo fechado. o quarto sem janelas.tenho a mão na maçaneta e espero ansiosa que a mão não a rode. mas deixo-a ficar.se abrir esta porta, fecha-se outra. e eu não sei se estou preparada para o que ali dentro está fechado. já não sei.as memórias deveriam ter um prazo de validade. com mecanismos de auto-destruição. assim não haveriam riscos de flasheback.tudo seria mais seguro.as decisões tomadas nunca deveriam ter consequências.as consequências são culpas personificadas.os "e ses" das nossas vidas deveriam ter um depósito de inceneração próprio, para não deixarem rasto, ou deixando, serem apenas o fumo que se esvai no céu.